segunda-feira, 19 de março de 2012

MARATONA DE TEATRO NO CLARIÔ!!!






ATENÇÃO!
Essa semana começa uma curta maratona de teatro no Espaço Clariô!

Três coletivos vêm à nossa casa, mostrar seus trabalhos e dividir seus processos, totalmente de graça, com que quiser chegar!
BORA?!

P R O G R A M A Ç Ã O: 
DIAS 23 E 24 DE MARÇO
(SEXTA E SÁBADO - AS 20H.)
"AGORA E NA HORA DE NOSSA HORA"
Espetáculo solo com o ator EDUARDO OKAMOTOPedrinha é um sobrevivente da Chacina da Candelária: escondido sobre a banca de jornal, ele assistiu ao assassinato de oito meninos de rua. Ao narrar os acontecimentos da madrugada, Pedrinha revela uma sociedade que nega até a morte os meninos de rua!
“Agora e na hora de nossa hora” coloca no centro da cena a “cidade invisível”. Todos os dias passamos por ela, mas não a percebemos. Nessa cidade, vivem meninos de rua e também mal os notamos.
A cena recria o cotidiano de um desses meninos: um sobrevivente que luta, ama, se esconde, fuma crack, vive. A trajetória de Pedrinha se desenrola de maneira delicada, poética, acompanhada de viola erudita.
Ainda que encene um acontecimento histórico, o espetáculo não se restringe ao documentário. A pesquisa incluiu a observação de meninos de rua em Campinas, Rio de Janeiro e São Paulo e a inspiração em “Macário”, conto de Juan Rulfo. A nossa estória muda a história na busca de que um dia, ela não mais se repita.
Acompanha o espetáculo uma exposição de desenhos e fotos do processo de criação, iniciado com a realização de oficinas de arte com meninos de rua do projeto “Gepeto”, em Campinas. O projeto é descrito no livro “Hora de nossa hora”, de Eduardo Okamoto (Editora HUcitec, 2007).
Por sua atuação, Eduardo Okamoto recebeu diversos prêmios, incluindo o de Melhor Interpretação Masculina, no Festival Intercanional de Expressão Corporal, Teatro e Dança de Agadir, no Marrocos.

Ficha tecnica
Criação e atuação
Eduardo Okamoto
Direção
Verônica Fabrini
Assistência de direção
Alice Possani
Pesquisa e execução musical
Paula Ferrão
Música
“Bachianas Brasileiras no 5”, Heitor Villa Lobos
Treinamento de ator
LUME Teatro
Iluminação
Marcelo Lazzaratto
Fotografia
João Roberto Simioni e Jordana Barale
Orientação
Suzi Frankl Sperber e Renato Ferracini
Produção
Daniele Sampaio
Duração
60 min

DIAS 26 E 27 DE MARÇO
(SEGUNDA E TERÇA FEIRA - AS 20H30)
"ALÉM DO PONTO"
Espetáculo da "CIA OS CRESPOS""


Cia. de Teatro Negro Os Crespos, depois de passar, em 2011, pelo Teatro Ágora e Tusp, volta em 2012 em cartaz com a peça “Além do Ponto”, com o apoio do ProAC (Programa de Ação Cultural) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. O espetáculo tem curta temporada na Cia. Livre entre os dias 20 e 29 de janeiro.

“Além do Ponto”, criado pela Cia. Os Crespos e direção de José Fernando de Azevedo, traz uma pesquisa sobre os relacionamentos entre homens negros e mulheres negras. A Cia. ressalta a importância de estabelecer uma preocupação com o emocional, que é tão fundamental na vida do indivíduo negro quanto a preocupação material.
O cenário, montado por Antônio Vanfil, é típico de um apartamento de um casal em separação, objetos espalhados em processo de transformação. O cenário é um corredor, dividido por plateia nos dois lados, o que ressalta a separação. Além deste aspecto, o espetáculo traz a participação da plateia nas improvisações, a Dj Nega Dani que também interage com a peça e um vídeo com depoimentos recolhidos de pessoas comuns, nas ruas de São Paulo sobre suas histórias de amor.
Parte do encantamento está na Trilha Sonora, com canções de fafá de Belém, Roberto Carlos, Marvin Gaye e outros.

FICHA TÉCNICA: 
Elenco: Sidney Santiago, Lucélia Sérgio. 
Direção: José Fernando de Azevedo. 
Direção de arte: Antônio Vanfil. 
Produção: Eliana Filinto.
...
Dias 31 de MARÇO e 01 de ABRIL
(SÁBADO AS 20H / DOMINGO AS 19H.):
"O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ"
Espetáculo do GRUPO 59.
sinopse:

Da obra de Jorge Amado, a história do amor impossível entre um gato mal humorado e uma linda e amigável andorinha resgata a tradição dos contadores de histórias. Como únicos elementos cênicos, os atores assumem personagens e narração, num jogo teatral lúdico e recheado de canções, que mescla humor e lirismo para contar, a crianças e jovens de todas as idades, uma fábula de amor e (in) tolerância entre seres de espécies diferentes.
Neste jogo-brincadeira, a criança é convidada não apenas a seguir a fábula – e a se encantar por ela –, como também a se entreter e se envolver, de forma espontânea, com os procedimentos cênicos utilizados: entre eles o improviso, o revezamento de atores na tarefa de dar vida a um mesmo bicho-personagem, a mimese e a construção de personagens por meio do uso exclusivo do corpo.
Dirigido por Cristiane Paoli Quito, o espetáculo parte, assim, do desejo de resgatar um teatro de qualidade feito essencialmente para crianças; e que priorize elementos lúdicos, poéticos, estéticos e simbólicos para provocar o imaginário e a reflexão das crianças de forma divertida e criativa. Vencedor da categoria Artes Cênicas do 18º Prêmio Nascente da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), esta montagem de “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” tem seus direitos autorais licenciados pela Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes).











Ficha Técnica:
Direção: Cristiane Paoli Quito

Orientação dramatúrgica: Antônio Rogério Toscano 
Texto/Roteiro: Antônio Rogério Toscano e Grupo 59 – inspirado na obra original de Jorge Amado.
Duração: 60 min.
Modalidade: infanto-juvenil
Assistência de direção: Carol Mendonça e Vinícius Meloni

Pensamento corporal: Tarina Quelho
Iluminação: Denilson Marques
Produção: Grupo 59
Pintura de camisetas e de painel: Patrícia Bigarelli – inspirada nos desenhos de Carybé
Orientação musical: Andréa Kaiser
Arranjos: Thomas Huszar e Felipe Gomes Moreira

Músicos: Felipe Gomes Moreira, Fernando Oliveira, Nathália Gonçalves e Thomas Huszar.

Músicas*


“Trova” – Thomas Huszar e Juliano Abramovay (sobre trova de Estevão da Escuna)
“Manhã” e “Tempo” – Gisele Dumont
“Mão Direita” e “Zabelê” – Cancioneiro Popular
“Borboleta e Passarinho” – Teresa Cristina
“Onde Já se Viu” – Marcela Vessichio
“Vaca Mocha” – Thomas Huszar
“Rap do Gato” – Vinícius de Moraes e Toquinho (versão Tatiana Heide e Nilcéia Vicente)
“Jabuticabeira” – André Vac e Thomas Huszar
“Rock do Sapo” – Carol Faria, Felipe Gomes Moreira e Thomas Huszar
“Convite de Casamento” – Nino e Jefferson Farias
“Como é Grande o Meu Amor por Você” – Roberto e Erasmo Carlos
* algumas músicas foram inspiradas livremente na obra de Jorge Amado.

* * *
É isso aí gente! 
O ESPAÇO CLARIÔ É CASA DE TOOS NÓS!
Bora chegar e prestigiar. 
O trampo é enorme, mas ainda tem feito sentido.
E temos dito! 

INFORMAÇÕES: grupoclario@uol.com.br
Tel: 4701 8401 / 96216892
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